Deficiências nutricionais, má polinização, condições inadequadas do solo e muitos outros fatores causam o surgimento das chamadas doenças não parasitárias.
Quando conhecemos as causas, podemos nos defender das consequências.
As oscilações climáticas, que também acompanham este verão, contribuem para diversas doenças, deformações e distúrbios de crescimento do tomate.
Necrose fisiológica de tomate
A falta de cálcio causa necrose
A necrose fisiológica do final da floração do tomate e do pimentão é devida à falta de cálcio no solo. Em clima úmido, as manchas necróticas são cinzentas, úmidas, às vezes cobertas secundariamente por fungos saprofíticos. Quando está seco, as manchas secam e ficam fundas e pretas. No tomate, o referido défice manifesta-se muitas vezes quando cultivado em recipientes.
O calor excessivo não leva ao amadurecimento
A coloração insuficiente dos frutos, conhecida como colar verde, é um distúrbio fisiológico no amadurecimento, e não uma doença fúngica, como alguns produtores costumam acreditar. Além das características varietais, o distúrbio na coloração dos frutos é causado principalmente pela intensa radiação solar que leva ao superaquecimento dos tecidos. Os distúrbios ocorrem mais frequentemente com frutos mais altos, nas bordas das fileiras ou com plantas fortemente desfolhadas. Nas formas leves do distúrbio (capuz amarelo), os frutos podem mudar de cor mesmo após a colheita, o colar verde permanece mesmo durante o armazenamento.
