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Proibições bizarras da era comunista: não era permitido tirar fotos no metrô ou caluniar o regime

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Se olharmos para trás, para a era comunista, encontraremos padrões muito rígidos que foram aplicados em nome do “bem comum”. Muitas vezes, porém, serviram antes para consolidar o poder do regime e suprimir qualquer resistência. Em quais atividades cotidianas, agora bastante comuns, as pessoas eram restringidas no passado?

Fonte: Youtube

Sem imagens da vida cotidiana

Uma das muitas proibições bizarras era tirar fotos no metrô, o que não era permitido durante a era comunista. Esta proibição não foi justificada por considerações de segurança ou protecção da privacidade.

Mas serviu principalmente para manter o controlo sobre o espaço público e suprimir qualquer registo indesejável de vida sob o regime. Os cidadãos foram assim forçados a cumprir esta norma absurda sob a ameaça de punições severas.

Punição por caluniar o regime

Outro aspecto que foi rigorosamente controlado foi qualquer crítica ou difamação ao regime. As pessoas tiveram que seguir a propaganda oficial e elogiar os líderes políticos. Criticar ou expor a verdadeira natureza do regime comunista pode ter consequências graves, incluindo prisão ou exílio. Isto criou uma atmosfera de medo e desconfiança que persistiu durante décadas.

Regras de moda definidas

Quanto ao vestuário, também havia certos regulamentos. As pessoas eram frequentemente condenadas por usarem roupas inadequadas que não correspondiam aos ideais do regime. As mulheres eram incentivadas a usar roupas modestas e simples, enquanto se esperava que os homens se vestissem de maneira prática e discreta. Qualquer desvio destas regras pode ter consequências negativas, incluindo assédio por parte das autoridades.

Restrições à movimentação no exterior

Uma proibição bizarra amplamente conhecida da era comunista eram as possibilidades muito baixas de viajar para o estrangeiro, principalmente devido ao acesso limitado a passaportes e vistos. Esta limitação impossibilitou o conhecimento de outras culturas e países, a partir do que serviu também para manter o controle da informação.

O regime temia que as pessoas que teriam a oportunidade de ver a vida noutros países começassem a duvidar do seu próprio sistema e decidissem procurar outras alternativas.

Censura e controle de pensamento

Sob o regime, foi também dada grande ênfase à limitação da propriedade de livros e publicações estrangeiras. As pessoas foram, portanto, forçadas a confiar apenas na propaganda oficial e nas obras literárias checas que apoiavam os ideais do regime.

Quaisquer tentativas de obter informações independentes do exterior podem levar à perseguição e assédio por parte das autoridades. Esta proibição também limitou o intercâmbio intelectual e cultural entre pessoas em diferentes partes do mundo.

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Fontes: extrafit.cz, abicko.cz, denik.cz

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